Há
muitos milhares de anos, deuses e deusas viviam no Monte Olimpo. Eles
simpatizavam com toda a gente até que um dia, a Deusa do Trovões foi raptada.
Os
Deuses entraram em conflito com os seus inimigos e deram início a uma guerra! A
guerra durou vários anos, até que um dia, os Deuses encontraram a gloriosa
Deusa desmaiada numa pedra.
Numa
noite fria ouviu-se um trovão. O Deus do Sol acordou assustado, refletiu no que
ouviu, e apercebeu-se que só uma pessoa poderia fazer esse som, a Deusa dos
Trovões. Ele, achando que era um sinal, entrou no quarto dela e encontrou um
bilhete juntamente com uma rosa em cima da cama.
O
bilhete dizia: “Se estão a ler isto é porque certamente já notaram que
desapareci! Bem…Eu não fugi nem fui raptada, apenas quero que as crianças
tenham uma nova vida, um novo mundo, sem guerras, nem mentiras! Em troca da
minha vida, dou-vos esta rosa, com ela uma nova era virá!!! ”.
Triste, o Deus do Sol pegou na rosa e
saiu do Monte Olimpo. Sentou-se na pedra onde encontraram a Deusa, e não julgou
a escolha dela, embora o tivesse magoado muito.
Pôs a rosa em cima da pedra e foi-se
embora a pensar na nova era que a rosa traria.
No dia seguinte, os Deuses acordaram e
ficaram espantados quando viram a terra, ou parte dela.
A rosa tinha desaparecido, juntamente
com a pedra, metade da terra foi ocupada por água.
De onde tinha vindo tanta água? Ninguém
sabia, pois tudo tinha acontecido numa misteriosa noite.
Nessa noite quando a Deusa ia criar uma
nova era ela evaporou-se deixando uma gota de água numa pedra. A pedra começou
a brilhar, parecia uma estrela a tentar voltar para o céu, mas em vez de tentar
libertar-se estava a criar um líquido…a estrela estava a espalhar água. Na
pedra encontrava-se a rosa deixada pelo Deus do Sol.
A
rosa caiu e tocou na estrela que imediatamente libertou-se e fez com que a
rosa, solitária e infeliz se multiplicasse, tal como as milhares gotas de água
existentes numa pequena poça.
O
Deus do Sol, espantado, viu a nova era da qual a Deusa lhe falara.
Ele
olhou mais uma vez para o mar, e viu rosas no fundo da água, percebendo que a
felicidade não iria acabar, porque onde há um mar de rosas, existe uma nova
vida com paz e liberdade à nossa espera, apenas temos que acreditar!
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